sábado, 21 de setembro de 2013

16 - Bulutkale - jornada em busca de um sonho

Capítulo 16


Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

Seguiram viagem em paz. Iam viajar pelas montanhas de Touros novamente para chegar a Denizli e depois, para a tão sonhada Pamukkale. Mas antes, foram visitar Olüdeniz. Era um pequeno lugar, às margens do Mediterrâneo, muito simpático e aconchegante.

Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

A praia era linda, cheia de pedrinhas como em Antalya. Ibrahim e a mãe dele nunca tinham vontade de nadar e não avisavam a Margarida dessas possibilidades para ela se preparar. Foram passear pelo calçadão e Margarida teve vontade de caminhar pela praia, perto do mar.
 
Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

E foi nesse momento que a Margarida pediu socorro ao Universo para que a ciumenta senhora parasse de perturbar a sua viagem. Pediu também para ter a oportunidade de conversar em paz com o Ibrahim e poder desfrutar da companhia do amigo sem a interferência da mãe dominadora. Margarida caminhou durante quase vinte minutos pelas pedrinhas e conversou em voz alta com o Universo, durante todo esse tempo.

Enquanto caminhava viu um casal de turistas deitado, desfrutando daquela paz e beleza. Quando chegou ao final da praia, encontrou uma escada que ela subiu, é claro, para descobrir onde chegava. Descobriu que a escada chegava na estrada de acesso ao lugar. E, lá de cima, teve uma vista extraordinária da praia.

Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

Depois disso, Margarida reencontrou-se com os companheiros de viagem e experimentou uma fruta diferente que ela ainda não conhecia. Não anotou o nome e, por isso, não se lembrava de jeito nenhum. Era amarelinha e bem cítrica. Depois, a Margarida mostrou a foto para outro amigo turco e ele lhe disse que o nome da fruta era "muşmula", ou seja, nêspera.

Nêspera, muşmula, Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Nêspera - Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

Nêspera, muşmula, Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Nêsperas - Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

Olüdeniz, Fethiye, Turquia
Praia de Ölüdeniz - Fethiye - Turquia

Depois disso, voltaram para o carro e seguiram viagem para Denizli, onde um colega do Ibrahim os esperava.
  
Denizli, Turquia
Denizli - Turquia

Denizli, Turquia
Mesquita em Denizli - Turquia

Denizli era uma cidade que ficava próxima à Pamukkale. Era um grande centro comercial têxtil. Quando chegaram lá, Ibrahim telefonou para o seu colega, o Uğur, e ficou esperando que ele chegasse.
 
Denizli, Turquia
Leda em Denizli - Turquia

Denizli, Turquia
Loja em Denizli - Turquia

Denizli, Turquia
Mercado em Denizli - Turquia

Turcos em mercado em Denizli - Turquia

O programa era visitar o mercado local e, depois do almoço, fazer compras. Enquanto grande centro comercial têxtil, Denizli oferecia muitas opções de roupas e coisas do gênero. Quando o Uğur chegou, deixaram o carro num estacionamento e fizeram uma caminhada pela cidade. Depois, foram almoçar kebab, mas a Margarida não estava com vontade de comer carne naquele dia e preferiu uma salada. Depois do almoço, foram a uma loja especial porque a Sra Türkan queria fazer compras para os netos. Margarida olhou os preços e comprou dois pares de meias porque as suas estavam puídas e dois sabonetes: um feito de romã e o outro feito com azeite de oliva. O perfume dos dois era muito bom.
 
De lá, seguiram para o hotel, que ficava longe do centro de Pamukkale. A escolha do hotel tinha ficado por conta do Uğur, que os guiou até lá. Como Pamukkale era um lugar especial para a Margarida, ela tinha pedido ao Ibrahim para ficar sozinha no quarto do hotel. Afinal, Margarida estava chegando a Pamukkale, aquele lugar cujas fotos a fizeram chorar tanto em setembro de 2011 e que tinham despertado nela o sonho de conhecer a Turquia.
 
Pamukkale, Denizli, Turquia
Ressort em Pamukkale - Denizli - Turquia

Quarto do ressort em Pamukkale - Denizli - Turquia

Quando chegaram ao hotel, Margarida ficou muito alegre. Era um hotel lindo, muito confortável, com uma cama de casal enorme só pra ela. Agradeceu mais uma vez por aquele momento de felicidade. Até pulou de alegria quando ficou sozinha dentro do quarto, fez pose em frente ao espelho e comemorou.

Ainda era cedo, e o Ibrahim tinha dito a ela que ia descer para tomar banho nas piscinas quentes e perguntou se ela queria acompanhá-lo. Ela até se espantou, mas ele estava sozinho porque a mãe tinha decidido ir tomar banho turco. Margarida trocou de roupa e foi aproveitar as piscinas quentes do hotel junto com o amigo.

Coreanas em piscina natural de água quente no ressort em Pamukkale - Denizli - Turquia

Margarida adorou aquela água quentinha e nadou muito. A piscina de água quente tinha uma parte interna e outra externa. Do lado de fora, voltaram a encontrar o grupo de coreanos lá da Capadócia. Eles até tiraram umas fotos dela e do Ibrahim, quando eles estavam dentro da piscina.

Leda e Ibrahim em piscina natural quente em ressort em Pamukkale - Denizli - Turquia

O Ibrahim saiu logo. Disse que a água estava muito quente pra ele e que ia experimentar a Jacuzzi e a Margarida foi com ele. Depois, foram experimentar o banho turco. Aquilo também era novidade para a Margarida e, já que o local era de uso misto, o Ibrahim pode ensinar a ela como devia fazer. Parecia uma sauna, com um banco de alvenaria ao longo das paredes e com pias espaçadas com um misturador. Ele ensinou que, em primeiro lugar, ela deveria encher a pia com água quente e usar a pequena bacia para se molhar. Depois de se banhar o suficiente com água quente, deveria se banhar somente com água fria, antes de sair de lá. O mesmo procedimento da sauna. Gente, o banho quente foi ótimo, mas, na hora do banho frio, Margarida gritou. A água estava muito gelada! Saíram de lá e foram para a piscina comum, mas, como a água estava muito fria, eles desistiram de entrar. Voltaram para o quarto para se prepararem para o jantar.

Margarida ficou pronta e telefonou para eles. E mais uma vez, outro desencontro. Como eles demoraram, Margarida ficou com vontade de ir ao banheiro e, foi justamente nessa hora, que eles bateram na porta. Ela gritou lá de dentro e pediu para esperarem, mas não esperaram. Quando ela saiu lá fora, já não tinha mais ninguém. Esperou, achando que eles ainda estavam dentro do quarto, voltou para o seu quarto e telefonou. Como ninguém atendeu, ela resolveu ir para o restaurante, mas se perdeu dentro do hotel que era enorme e com isso demorou mais de dez minutos para chegar ao restaurante. quando ela achou o restaurante, eles já estavam se servindo. Por causa desses acontecimentos, a Margarida teve a certeza de que estava mesmo sozinha e que não havia, da parte deles, muita preocupação em acolhê-la. Parecia que, para eles, ela era uma mulher aventureira, de outro país, que estava ali pegando uma carona. Mas a história não era bem assim. Margarida estava pagando a metade das despesas com hospedagem, alimentação e gasolina porque o Ibrahim estava fazendo a viagem em seu próprio carro. Essa troca viabilizou a viagem da mãe dele que não demonstrou, em nenhum momento, qualquer gratidão ou reconhecimento pela generosidade da Margarida e pela sua paciência em tolerar as suas implicâncias sem brigar ou discutir.

Pois é, mas aquilo tinha um propósito e, para a Margarida, tudo foi muito enriquecedor. E, depois que eles a deixaram em Pamukkale, antes do previsto, para voltar para Ankara por causa de uma parente supostamente à beira da morte, sem dar a ela tempo para se reprogramar direito, a viagem da Margarida tomou outro rumo que acabou levando-a ao encontro de um grande amor.

Pamukkale, Denizli, Turquia
Amanhecer em Pamukkale - Denizli -Turquia

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